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Passadiço das Fragas de S. Simão começou a ser construído

Marco Marques, 30 outubro 2019

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Passadiço das Fragas de S. Simão começou a ser construído
Já começaram as obras de construção do passadiço e requalificação do miradouro na zona das Fragas de S. Simão, na freguesia de Aguda, projeto orçado em cerca de 400 mil euros que tinha sido apresentado em Março do ano passado, na presença da então secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho.
Nos últimos dias do mês de outubro teve início a requalificação do miradouro e também já começaram a ser colocados os primeiros prumos de madeira que farão parte do passadiço com cerca de 1 quilómetro de extensão que ligará o referido miradouro à aldeia do Casal de S. Simão, passando pela praia fluvial.
Trata-se de um projeto arrojado de valorização da aldeia de xisto do Casal de São Simão, financiado pelo programa Valorizar que deverá estar concluído até final do primeiro trimestre de 2020.
O presidente da Câmara Jorge Abreu refere-se à abrangência da obra dizendo que promete ”segurar o turista” que vai poder, partindo do miradouro, “percorrer um vasto percurso, usufruindo da aldeia, do restaurante e da praia fluvial”.
Já a secretária de Estado Ana  Mendes Godinho catalogou na altura a obra como “um projeto emblemático”, perspetivando que possa “arrebatar muitos prémios” e traçando um paralelismo com o conhecido projeto dos passadiços do Paiva.

PROJETO ARROJADO
Melhorar a conectividade pedonal entre os três principais pontos de interesse daquela zona é, de acordo com a memória descritiva do projeto, o principal objetivo da intervenção. A autarquia espera conseguir um aumento do fluxo pedonal entre o miradouro e a aldeia, “criando-se um contínuo visitável que percorre os pontos mais emblemáticos da paisagem”. A intervenção a realizar será dividida em 3 troços com 3 diferentes tipologias de intervenção. O primeiro troço, entre a aldeia e a praia fluvial, corresponde ao percurso pedonal já existente que será melhorado com passadiço em madeira de pinho nas zonas mais inclinadas. No troço entre a ribeira e o miradouro será aproveitada a existência de um imponente maciço rochoso que se situa entre o miradouro e a ribeira para “criar um passadiço em madeira contínuo”, refere o mesmo documento. Devido à elevada inclinação este passadiço será maioritariamente em escadas, e será um dos pontos altos no que diz respeito à experiência do percurso, nomeadamente no momento de chegada ao miradouro. Haverá zonas em que serão aproveitados os trilhos existentes, não sendo necessário colocar passadiço de madeira. Já no diz respeito à intervenção no miradouro, salienta-se a criação de plataforma elevada no ponto mais alto do miradouro que “ficará suspensa sobre a paisagem, com piso em rede metálica, proporcionando uma experiência intensa de relação com a paisagem, reforçando o carácter imponente desta”.
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