No arranque da sessão, António José Domingues disse que um dos objetivos da criação deste CMC passa por dar “consistência formal” às iniciativas que vão tendo lugar e recordou que o surgimento deste órgão foi impulsionado pela adesão do Município à Rede Cultura 2027 [interligada com a candidatura do Município de Leiria a Capital Europeia de Cultura 2027].
Este CMC reúne representantes de diversas entidades, com principal enfoque nas múltiplas associações culturais e recreativas existentes no Concelho de Ansião, às quais se juntam os serviços municipais de cultura, a Assembleia Municipal, a Direção Regional de Cultura do Centro, a diocese, as juntas de freguesia e as instituições de ensino.
Para completar este rol, há dez pessoas que, devido ao seu “reconhecido mérito cultural”, foram convidadas a fazer parte deste CMC. São elas: António Simões, Carla Raimundo, Fernando Freire, João Patrício, Jorge Santos, José Louro, Luís Neves Duarte, Manuel Augusto Dias, Prates Miguel e Raquel Fradique.
Na reta final da cerimónia de instalação do Conselho Municipal de Cultura, que tem as duas próximas reuniões previstas para Março e Setembro de 2020, a vereadora da Cultura resumiu a intenção deste novo órgão consultivo: “a valorização da Cultura em Ansião”. Cristina Bernardino sublinhou que uma das funções do CMC passa por ser uma “caixa de ressonância da argumentação plural que, naturalmente, é atributo da sociedade civil”, tendo “o poder e o dever de cooperar com o Executivo Municipal na definição do plano de atividades culturais (…) numa lógica de mudança e transformação de um espaço que é de todos”.