António Lopes apresentou uma série de reivindicações ao Governo, por ocasião do Dia do Concelho, celebrado em Pedrógão Grande no dia 24 de julho. O autarca aproveitou a sessão solene para dirigir várias preocupações ao convidado de honra, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.
Entre as queixas do ‘caderno de encargos’, o autarca pedroguense destacou a área da Saúde, sempre sensível ainda por cima numa região ‘envelhecida’. António Lopes criticou a decisão “unilateral do Ministério em encerrar as extensões de Saúde de Graça e Vila Facaia”, medida que tem forte impacto na qualidade de vida das populações. O edil fez notar que as soluções passam pelo transporte das pessoas para a sede de concelho ou por teleconsultas a partir das juntas de freguesia onde “não existem recursos humanos disponíveis”.
Reparos também para a estratégia governamental na área da proteção civil, onde o autarca diz que faltam políticas atrativas e apoios para cativar os jovens a ingressar na carreira de bombeiros.
Preocupação também manifestada foi na área de gestão florestal e da segurança, com António Lopes a pedir um reforço ao patrulhamento por parte da GNR de forma a dissuadir eventuais atos criminosos, visando também a ‘pasta’ do ministro no que concerne às condições patenteadas pelo Posto Territorial de Pedrógão Grande.
Passando a revista sobre as medidas que o executivo a que preside tem dado mais atenção nestes quase dois anos de mandato, António Lopes destacou a intervenção na Floresta, dando conta dos projetos em curso em três ‘condomínios de aldeia’ e da candidatura para outros cinco. Recorde-se que Pedrógão Grande tem duas ‘Aldeias Seguras’ e está prevista a criação de outras duas ainda em 2023.
No que concerne à intervenção nas Áreas Integradas da Gestão da Paisagem, o edil deixou escapar algum enfado no que diz respeito às dificuldades sentidas no diálogo e articulação com os proprietários.
Mas nem só de problemas se falou e os momentos positivos tornaram o Dia do Concelho mais alegre, apesar da chuva que ‘abençoou’ a parada. Foi o caso da homenagem da autarquia à Filarmónica Pedroguense, no ano em que celebra o 160.º aniversário. António Lopes frisou o papel “fundamental” desempenhado pela instituição na divulgação da Cultura e na transmissão de valores humanos e em jeito de prenda, ofereceu um xilofone à coletividade.
Após a sessão foram inauguradas as obras da primeira fase do Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável, investimento de cerca de 1,2 milhões de euros.
MUITA FESTA
A edição das Festas de Verão e Expoarte começou com a atuação de Palomita e Los Gringos Locos. No segundo dia houve concerto da Filarmónica Pedroguense e à noite foi a vez de Chef Duro & Seus Adversários e de Quim Barreiros animarem o palco principal. O coletivo Zona do Pinhal Sound System uniram as suas sonoridades encerrando a noite com chave de ouro.
No dia seguinte o Folclore chegou à Devesa com as atuações dos Ranchos de Sanfins de Ferreira, Várzea de Candosa, encerrando com o Rancho de Vila Facaia. No Palco Expoarte, Doutor e os Aflitos abriram o apetite para a atuação de uma das artistas do momento, Bárbara Bandeira.
No quarto e ultimo dia, e após a Sessão solene e a entrega dos prémios dos Jogos com Tradição, atuaram os Académicos dos Cavaquinhos. Ao fim da tarde a sardinhada foi o aperitivo para o grande concerto de Nininho Vaz Maia.