O Posto Aquícola de Campelo recebeu a visita de um grupo de investigadores internacionais especialistas no estudo, gestão e conservação das populações de truta no passado dia 8 de novembro.
A visita decorreu no âmbito da reunião anual do grupo de trabalho ‘WGTRUTTA’, organizada pela equipa de investigadores do MARE e da Universidade de Évora que, nos últimos anos, tem igualmente sido responsável pelo apoio técnico e científico à produção experimental que tem sido levada a cabo no Posto Aquícola de Campelo, no âmbito do projeto “CRER - Adaptação do Posto Aquícola de Campelo para a Criação Experimental de Trutas Assilvestradas”.
Este grupo de trabalho tem, nos últimos seis anos e sob a chancela do Concelho Internacional para a Exploração dos Mares, desenvolvido esforços conjuntos no sentido de definir e testar metodologias de monitorização comuns a nível europeu que permitam acompanhar a evolução das populações desta espécie e propor medidas para a sua proteção e conservação, à escala transnacional.
De acordo com a autarquia, a visita destes investigadores ao Posto Aquícola de Campelo teve como objetivo “dar a conhecer os trabalhos inovadores que, desde 2019, têm sido desenvolvidos pelo Município de Figueiró dos Vinhos, em parceria com o MARE, com a Universidade de Évora e com o ARNET – Rede de Investigação Aquática, com vista à produção de trutas assilvestradas”, ou seja, indivíduos com maior probabilidade de sobrevivência na natureza, e que visam a “otimização do sucesso das ações de repovoamento e reforço populacional desta espécie”.
Para o Município de Figueiró dos Vinhos, este tipo de iniciativas “são da maior relevância pelo facto de contribuírem para a prossecução dos objetivos de dinamização do CRER”, em resultado do projeto executado com o apoio do MAR2020, sendo deste modo um “atrativo no âmbito do turismo científico”.
