José Carlos Marques foi uma das várias vozes que abordou o assunto, questionando sobre o “dinamismo” daquele que é considerado o parque empresarial de referência da região. “Dá-me a ideia que há alguma inércia”, acusou, com o seu companheiro de bancada a dizer que o projeto de ampliação “não tem sido a prioridade deste executivo”.
Opinião contrária tem o presidente da Câmara Municipal, afirmando que do anterior executivo, liderado por Rui Rocha (PSD), apenas houve a aprovação de uma candidatura “apresentada com uma memória descritiva e um plano de intenções”. Daí que o atual executivo tenha tido de negociar a aquisição dos terrenos e, por sugestão da Comissão de Coordenação do Desenvolvimento Regional do Centro, avançado com um Estudo de Impacte Ambiental.
António José Domingues não tem dúvidas em afirmar que “o Camporês é fundamental para o desenvolvimento do concelho”, adiantando que está em curso a análise das propostas para a realização da empreitada de ampliação.
No seu entender, “o grande projeto de ampliação do parque empresarial do Camporês irá permitir, sem dúvida, condições para a fixação de empresas e de pessoas”, transformando-se num “motor de desenvolvimento local”.
“O nosso parque empresarial não nos envergonha, é uma referência na região, pretende continuar a ser um fator de atratividade e de equilíbrio em termos regionais”, referiu, vincando que “a nossa estratégia para o desenvolvimento económico passa pelo Camporês”.
Município compra terrenos para ampliar Parque Empresarial
Entretanto, o Município de Ansião investiu 149.100 euros na aquisição de terrenos com vista à ampliação do Parque Empresarial do Camporês. A deliberação foi aprovada, por unanimidade, em reunião do executivo.
Em causa estão um total de 21.300 metros quadrados de terrenos, propriedade da empresa Santgm – Investimentos Imobiliários, Lda., sediada em Sobreda.
Na mesma deliberação, a Câmara delegou no seu presidente a competência para a outorga do respetivo contrato-promessa, da escritura e para a prática dos demais atos instrumentais necessários.
O processo está sujeito a visto do Tribunal de Contas.
Em causa estão um total de 21.300 metros quadrados de terrenos, propriedade da empresa Santgm – Investimentos Imobiliários, Lda., sediada em Sobreda.
Na mesma deliberação, a Câmara delegou no seu presidente a competência para a outorga do respetivo contrato-promessa, da escritura e para a prática dos demais atos instrumentais necessários.
O processo está sujeito a visto do Tribunal de Contas.
Por outro lado, na mesma reunião camarária, o executivo deliberou adjudicar e vender dois lotes de terreno no loteamento municipal de Santiago da Guarda, totalizando a importância de 26.900 euros.