A quinta edição do Campeonato Municipal de Trail (CMT) de Ansião arrancou no passado dia 13 de outubro, com o Trail da Ladeia. Uma prova que decorreu no Alvorge, com o selo do Centro Social, Cultural de Recreativo de Alvorge (CSCRA) e que na tarde de sábado que a antecedeu viu também realizar-se o habitual Trail Kids, dedicado a crianças e jovens com idades compreendidas entre os seis e os 16 anos.
Em jeito de balanço, Nuno Simões, do CSCRA, disse que este Trail da Ladeia contou com a participação de cerca de 1.200 pessoas, distribuídas pelas quatro distâncias de corrida (Trail Longo, com 32 Km, Trail Sprint, com 20 Km, Trail Jovem, com 13 Km e Circuito Inclusivo, com cinco Km) e pela Caminhada, com dez Km.
Nuno Simões partilhou também uma evidência sobre esta prova, que soma já nove edições, contabilizando aquelas que tiveram lugar ainda antes deste CMT: as pessoas “que há alguns anos vinham como caminheiros, hoje vêm como atletas das várias distâncias que temos. Portanto, há uma evolução, e ainda bem que sim, vão-se criando hábitos desportivos, hábitos saudáveis nas pessoas”. Já relativamente ao Circuito Inclusivo, referiu que se verificou um aumento do número de instituições que marcaram presença este ano e que este percurso específico foi pensado para “garantir que o desporto é mesmo para todos”.
Relativamente ao Trail Kids que se realizou ao final da tarde de 12 de outubro, Nuno Simões referiu tratar-se de “um projeto ganho” e que é “para manter”, acrescentando: “É o futuro da modalidade e é uma alegria imensa ver a pequenada aí a correr os trilhos”.
Quanto aos participantes, no rebuliço das chegadas à meta que se foram somando já sob o aproximar da hora de almoço, conversámos com dois dos atletas participantes. Ambos comprovaram o lema desta prova que decorreu no Alvorge: “Não é só um Trail. É uma festa!”. Neste sentido, o veterano João Simões, de Avelar, resumiu o espírito com que voltou a correr no Alvorge: “é o convívio, é o desporto em si, é a superação de cada um de nós, é muito bom”. E Carolina Mariano, que veio de Ourém, seguiu-lhe o exemplo: “Eu acho que o percurso estava muito giro, estava muito diversificado. Tinha zonas muito bonitas, para nós apreciarmos”. E disse também que “o objetivo mesmo é vir, aproveitar e, acima de tudo, praticar um bocadinho de desporto e não ficarmos no sofá!”.
