O presidente da Assembleia da República (AR), José Pedro Aguiar-Branco, visitou no dia 11 de novembro as obras de construção do nó de acesso ao Parque Empresarial do Camporês, iniciadas recentemente.
A visita decorreu no âmbito da iniciativa ‘Parlamento Próximo’ e fez parte de uma jornada dedicada ao distrito de Leiria.
Em Ansião, o presidente da AR explicou que esta ação pretende promover um “contacto mais direto com os municípios e com as populações, bem como demonstrar que o Parlamento, no seu todo, está interessado nas políticas de proximidade”. “Assim ajudamos, por via do exemplo, a aproximar os eleitores dos eleitos, que é isso que nós todos desejamos, para bem da qualidade da nossa democracia”, referiu Aguiar-Branco.
Aquele responsável foi recebido por uma comitiva liderada pelo vice-presidente da Câmara de Ansião, Jorge Paulo Fernandes, e que incluiu ainda vereadores e deputados municipais, outros autarcas da região e de deputados da Assembleia da República, eleitos pelo circulo de Leiria, para além de responsáveis da Infraestruturas de Portugal e técnicos da Contec, empresa que está a realizar a obra.
Jorge Paulo Fernandes frisou a importância desta obra em vários domínios, nomeadamente no que diz respeito à “prevenção da segurança” e Rafael Almeida (IP) explicou alguns pormenores da construção do nó, que representa um investimento de 4,7 milhões de euros, financiado pelo PRR.
Numa conversa aberta com Aguiar-Branco, foram várias as intervenções no sentido de o elucidar sobre a problemática do IC8, nomeadamente a tão reclamada requalificação do troço entre Avelar e Pombal. Nesse diapasão intervieram ainda, para além do vice-presidente da autarquia, os deputados municipais José Miguel Medeiros e Rui Rocha, bem como a vereadora Célia Freire, primeira subscritora de um abaixo-assinado que juntou mais de 5.000 assinaturas a favor da requalificação da via.
Num outro momento, já durante a tarde, José Pedro Aguiar-Branco esteve reunido com vários presidentes de municípios do distrito de Leiria e deputados.
Os autarcas, designadamente o de Ansião, deixaram vincado o desejo de verem “a distribuição do financiamento para as autarquias ser feita com base em critérios de equidade, uma vez que os municípios de baixa densidade têm maiores dificuldades de investimento em equipamentos essenciais, nomeadamente na Educação e Saúde, sectores essenciais para a fixação das pessoas”.
