Luís Filipe Silva apresentou oficialmente, no dia 25 de julho, a sua candidatura e os cabeças de lista do PSD aos órgãos autárquicos às eleições de Setembro próximo em Figueiró dos Vinhos. Depois de ter saído derrotado em 2017, o social democrata volta a candidatar-se “com convicção e determinado como sempre, para unir todos os figueiroenses, sem exceção, num novo projeto autárquico e iniciar um novo ciclo político no nosso concelho”.
Considerando que “será possível fazer melhor”, propõe uma “visão estratégica e uma ação concentrada no essencial em detrimento do que é acessório”. Para isso, disse ter-se rodeado de “uma equipa, forte, competente e com provas dadas em diversas áreas (…) que vai tornar Figueiró mais próspero e mais desenvolvido”.
Fazendo uma análise ao estado do concelho, o candidato diz que se “encontra em declínio e perda de atratividade”. “O comércio e indústria são poucos, não há empregos, a população está a diminuir e a emigrar, o concelho está cada vez mais deserto e a definhar”, contrariando que “aqueles que apregoam que colocaram Figueiró na rota do Turismo Nacional”. “Basta visitar a nossa vila numa destas noites de verão para comprovar como está deserta e sem vida”, criticou, lançando farpas aos executivos socialistas que governaram o concelho “em 23 dos últimos 31 anos” e “fizeram com que ficássemos para trás”.
Para protagonizar a mudança, Filipe Silva pretende “captar investimento, ir à procura de investidores e não esperar que eles nos batam à porta e exercer a nossa diplomacia económica e institucional junto dos decisores e centros de decisão”. Em suma, pretende agilizar “um novo ciclo de políticas, que correspondam a um novo tipo de poder autárquico, assente nas pessoas e virado para as pessoas, capaz de promover o desenvolvimento económico; promover a saúde e a coesão social; promover o turismo e o ambiente; a cultura e o património; a floresta e a agricultura; o ensino e a formação profissional; promover a igualdade de oportunidades”.
Prometeu ainda conduzir os assuntos do Município e das Freguesias “segundo critérios de rigor e boa gestão, num trabalho de equipa sob uma liderança forte, com partilha de responsabilidades, humildade na ação e no cumprimento do programa que apresentaremos a sufrágio”.
Confiante que “a história não se repita”, disse estar a iniciar “o caminho para o dia em que vamos recuperar o nosso concelho e restaurar os nossos valores”, prometendo “uma campanha pela positiva, pelo respeito com os nossos adversários políticos, mas pela verdade”. Terminou dizendo que “não podem ser sempre os mesmos a governar” e que “a alternância é um valor fundamental da democracia”.
EQUIPA COM “OS MELHORES”
No que diz respeito aos cabeças de lista à Juntas de Freguesia, Filipe Silva refere que o partido “tem as melhores pessoas para delinear estratégias e encontrar soluções que respondam às necessidades e problemas de forma a conseguirmos um concelho mais desenvolvido e mais solidário”. “Quero governar com as juntas de freguesia independentemente da sua cor ou composição partidária porque acredito que os autarcas de freguesia são os agentes privilegiados do contacto com a população e aqueles que melhor conhecem a resposta a muitos dos seus problemas”, afiançou.
Em Campelo, a aposta mantém-se em Jorge Agria, que preside àquela Junta. Para Arega a aposta recai em Miguel Lourenço, em Aguda o escolhido é Paulo Lopes e para a União de Freguesias de Figueiró dos Vinhos e Bairradas o candidato é Eduardo Silva. Finalmente, o candidato à Assembleia Municipal é António Saraiva.
Acompanham Luís Filipe Silva na lista à Câmara, Arlindo Dinis, Carla Neves, Fernanda Paiva e Carlos Valter.
